quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

História da Académica em livro




O livro "Académica. História de Futebol" foi apresentado no passado dia 18 de Janeiro, no Estádio Cidade de Coimbra, pelo número um do Conselho Académica, Rui Alarcão.
A obra é da autoria do professor de ensino secundário, João Santana, e do jornalista João Mesquita, e tem como público-alvo "quem sofre do vício da Académica".
O objectivo é estimular o debate acerca do que deve ser o futuro da equipa dos estudantes, no futebol português.
"Académica. História de Futebol" é uma espécie de arquivo, constituído por 1560 fotografias, e resultante do trabalho realizado pelos autores, ao longo de quatro anos. O livro tem, ainda, informações acerca do futebol da Académica, recolhidas durante décadas.
Fichas individuais sobre mais de dois mil jogos, manuscritos de figuras emblemáticas da Académica, e apontamentos dos momentos mais marcantes da instituição, são alguns exemplos.
O lançamento da obra, pela Editora Almedina, decorreu na Sala VIP do Estádio Cidade de Coimbra perante centena de adeptos.

Quando um ministro fala…



Há palavras que não ficam nada bem ao ministro que tutela a pasta da Saúde. Na sua recente visita ao futuro hospital pediátrico, interpelado por um jornalista sobre os sucessivos atrasos da obra, Correia de Campos respondeu: «Se as suas avozinhas não tivessem morrido ainda hoje eram vivas».
Só quem não tem a noção da realidade, pode responder deste jeito. Só quem não sabe das condições de trabalho dos profissionais de saúde daquele tão velhinho hospital pediátrico pode responder dessa maneira. Só quem nunca viveu a aflição dos pais que ali têm de se deslocar com os seus filhos, pode responder com tais palavras.
Para além de palavras, há vidas humanas. Pouca sorte, teve aquele bebé que morreu às portas do hospital de Anadia. Caso as urgências não tivessem encerradas, nada diz, que aquela criança poderia se ter salva. O mais é certo é que não.
Ninguém gosta de se sentir inseguro. Ninguém gosta de se deslocar uns 30 quilómetros para ir a um hospital, quando se tem um ao pé de casa. Entendo as razões do ministro da Saúde. O sector da Saúde, para bem servir as populações, precisa de ser planeada a nível nacional, para depois se distribuir, convenientemente, os seus recursos pelo país. Correia de Campos falhou redondamente porque nunca explicou (ou não soube explicar) aos portugueses toda esta reformulação nas urgências hospitalares.
Quando se trata de encerrar maternidades, urgências e centros de saúde, é necessário muita cautela. Não podemos aplicar políticas economicistas nos sectores mais frágeis da nossa sociedade. A saúde, tal como a acção social deve ser prioridade de qualquer Governo. Quem aplica estas leis, não pensa nos prós e contras, porque onde vivem, nada lhes falta.
Mais que uma remodelação no serviço nacional de saúde, impõe-se uma mudança do ministério. "O que nasce torto, tarde ou nunca, se endireita".
È de louvar a candidatura da Alta, da Universidade e da Rua da Sofia (na Baixa) à património mundial da UNESCO. Todas as entidades estão unidas, nomeadamente a Câmara Municipal e a Universidade de Coimbra. Foi bom saber o "empenho" do ministério da Cultura na "salvaguarda e intervenção do património de Coimbra". È pena que Isabel Pires de Lima, responsável pelo ministério da Cultura não tivesse mostrado mais empenho nesta candidatura. Para ser franco, até esperava mais algumas palavras da ministra, nem que fossem só de incentivo. Coimbra, não é só tradição, é também inovação, como tão bem soube referir o Presidente da República. Fora da Capital, não há só deserto e camelos…senhores ministros! Há também cidades, vilas e aldeias.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cavaco é quem manda!


Sempre que haja uma decisão importante, é o Presidente da República que manda. Sendo assim, já não precisamos de Primeiro-ministro...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Tratado de Lisboa não será referendado



“Referendar o Tratado de Lisboa seria correr um elevado risco, pois basta o “não” de um país para invalidar um documento que tanto representa para a União Europeia (UE)”. Esta afirmação é do Presidente da República, Cavaco Silva, proferida ontem perante o corpo diplomático.

De facto, referendar o Tratado de Lisboa, seria desperdiçar tempo e energia, para além de dinheiro do erário público. É altura de avançar para uma Europa Constitucional, Democrata, Solidária.
Claro, que a oposição, não se esquece das promessas eleitorais feitas por Sócrates. Só que a realidade na altura era bem diferente. Havia uma certa instabilidade política nalguns países europeus, nomeadamente em países chaves como na França, na Holanda, na Itália, etc. Daí o “não” que surgiu ao referendo do último tratado. Não podíamos agora voltar a cair no mesmo erro.
Referendar um assunto tão delicado a uma população pouco esclarecida e até mesmo desinteressada seria um caminho perigoso. Por outro lado, poderia servir de “arma”, como forma de descontentamento perante algumas políticas pouco populares deste Governo.
Entre os compromissos nacionais e os europeus, José Sócrates optou e bem, por não referendar o Tratado de Lisboa. Acredito que esta decisão lhe tenha custado. Falhou uma promessa eleitoral que lhe pode custar a sua carreira de político, mas ajudou, e muito, de mãos dadas com o Presidente da República, à coesão da União Europeia.
Para se construir o futuro, não se pode olhar constantemente ao passado, não quero dizer com isto, esquece-lo, antes pelo contrário, mas sim, seguir em frente…

Parece-me agora, que, tudo está nas mãos de Gordon Brown. Numa Grã-Bretanha tradicionalmente desconfiada do “Continente”, Brown tem de construir com os liberais-democratas uma maioria parlamentar, que, a custo, abra as portas ao novo Tratado, arrostando com um enorme desgaste político por parte dos conservadores, que clamam um referendo para, chumbando o Tratado de Lisboa, arredarem o New Labour do poder. A ver vamos…

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Gomes Canotilho considera Universidade “provinciana” ?


O constitucionalista e professor de Direito Gomes Canotilho classificou, no passado domingo, a Universidade de Coimbra (UC) de “provinciana”. O facto mereceu reacções de outras figuras ligadas à instituição, mas, o catedrático justificou que se referia, apenas, ao facto de os alunos serem, cada vez mais, da zona Centro, ficando por captar os das restantes regiões do país. “É provinciana no sentido territorial”, não cultural, clarificou o catedrático da Faculdade de Direito da UC.


Bem... não estaria perto da verdade?

Eiras: zona de caça municipal?



Junto ao Modelo de Eiras, encontra-se esta indicação "zona de caça municipal"...
Quanto for a época da caça... todo o cuidado é pouco.
Ao entrarem naquela superfície comercial... todo o cuidado é pouco.... Aconselhamos a não trazerem cenouras, nem outras espécies de legumes....

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cunhal dá nome a rua de Santa Clara


Carlos Encarnação homenageou o seu adversário político ao afirmar que em Coimbra não há nomes proibidos. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra diz que em Coimbra há "liberdade, tolerância e democracia" e que faz todo o sentido existir uma rua chamada de Álvaro Cunhal.
A rua Álvaro Cunhal fica situada no Alto dos Barreiros, freguesia de Santa Clara, concelho de Coimbra, onde o dirigente do Partido Comunista Português (PCP) nasceu.
No dia em que completaria 94 anos, o histórico líder do PCP, sempre adverso a homenagens, acabou por ser alvo de um preito, considerado "muito justo" pela sua irmã, Eugénia Cunhal. Mais de duas centenas de pessoas participaram nesta cerimónia.
A placa, descerrada por Carlos Encarnação, Jerónimo de Sousa e Eugénia Cunhal, foi o culminar de uma proposta, da Comissão de Toponímia, aprovada pelo executivo municipal, da coligação de direita.
"Os nomes que constam nas ruas são os que o povo escolhe. Em Coimbra, não há nomes proibidos. Álvaro Cunhal era meu adversário político, mas, concorde-se ou não, teve o mérito de lutar por ideais. Nunca confundi as divergências políticas com a admiração que tinha pela figura de Álvaro Cunhal.
Jerónimo de Sousa saudou a decisão de Coimbra ter atribuído o nome de Álvaro Cunhal a uma rua. O secretário-geral do PCP relembrou o percurso do político, mas também do escritor.