quinta-feira, 10 de maio de 2007

Taveiro sem missas



O diferendo entre a população de Taveiro (concelho de Coimbra) e o pároco marcou a actualidade da imprensa no início desta semana. Estranho foi na véspera deste episódio (até porque já houve outros), decorreu pela vila um comunicado anónimo a pedir a comparência dos populares no adro da igreja, logo pela manhã de domingo, antes da celebração da Eucaristia. Valeu a intervenção da GNR que acalmou os ânimos mais exaltados… O pároco foi impedido pela população de celebrar a Eucaristia e consequentemente expulso sob "uma chuva de apupos". O credo que professamos, deve ser antes de mais posto em prática. Eu sempre acreditei mais nas atitudes do que nas palavras. Aceito que o padre daquela localidade tenha o seu feitiozinho e um temperamento difícil, mas perderam toda a razão ao terem tomado aquelas atitudes que serão prejudiciais para a vida daquela paróquia. Pena que haja cobardes ao ponto de não darem a cara e não assinarem um comunicado que incitou à violência! Até porque segundo aquilo que me constou por um paroquiano de Taveiro, grande parte dos manifestantes não têm uma prática religiosa regular, para não dizer nenhuma. O padre José de Matos, quer se goste ou não, não cometeu nenhum crime, apenas não ia nas cantigas populares ou ditas tradicionais, patrocinadas como tão bem sabemos, por uma junta de freguesia. Neste caso, em nada enobrece a classe política! Apelamos ao bom senso do povo de Taveiro…

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