quarta-feira, 7 de novembro de 2007

As dúvidas em volta da co-incineração ainda são muitas


Noutros países da Europa, o processo avançou com o envolvimento e a vigilância directa das populações e a par de outros sistemas e alternativas.
Um cenário que não parece ser possível em Portugal, uma vez que o processo da co-incineração continua a ser mal conduzido pelos sucessivos governos. Fazem da co-incieneração uma “batalha” política onde se procura vencedores e vencidos. Noutros tempos tínhamos resolvido isto à porrada, hoje resolvemos com os tribunais, e não sabemos a que preço…
As desconfianças têm vindo a crescer… O povo anda confuso e desorientado quanto a esta questão.
Vejam o resultado das últimas legislativas, na localidade de Souselas e do concelho de Coimbra…
(A própria comunidade de Souselas deu vitória ao PS, sabendo que a co-incineração fazia parte do projecto do Governo)
Resta sempre a eterna preocupação: o que fazer dos resíduos industriais perigosos (RIP) do país? Vamos manda-los para o estrangeiro, enterrá-los, queimá-los céu aberto?
Neste tempo todo de Governação, José Sócrates não conseguiu encontrar alternativa para os RIP… e porque? Porque na sua passagem por Coimbra, enquanto estudante do ISEC, não soube aprender a amar esta cidade, a senti-la como sua…

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